
POEIRA
lisieux
Pó vermelho recobre o chão
maquiagem, rouge,
troupe que caminha
Destinos indecisos,
pés, memórias,
pisam folhas mortas
e as histórias
se confundem
carroussel,
roda gigante...
ora acima,
ora
a
b
a
i
x
o
ora..........adiante.
Águas que desabam
em torrente,
nublam, alisam, lavam
mãos e mentes
e molham sem parar
sedentos lábios,
que nunca foram, de fato,
saciados...
Depois do temporal
ressurge o sol
de luz potente...
Olhar demente
segue partículas
que se ajuntam...
Cósmica poeira atemporal
que faz com que
o passado e o presente
se confundam...
BH - 23.01.06
00h25m
2 Comments:
Oi lis, sumidinha!!!
depois sou eu, não é que desapareço...rs.
Gostei muito desta Poesia, ainda não a conhecia. Dê notícias,Beijos.Andréa
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Anônimo, at 8:38 AM
E não é mesmo assim?Passado,presente,que se misturam,se confundem...e mergulhamos fundo no abismo de nossas memórias...LINDA!!!Bjos,Isabel
By
Anônimo, at 1:07 AM
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